sexta-feira, 15 de outubro de 2010

2ª Aula da Profª Kátia Leite

Neste segundo contato, os questionamentos levantados pela Professora Kátia acerca do papel do profissional da educação, seus desafios, sua função, seus saberes, nos levaram a refletir de forma profunda os seguintes pontos: -  Que sujeito nós queremos ser neste processo educacional e de que forma poderíamos atuar neste processo que exige profissionais bem qualificados e atinados as mudanças de um sistema que interage cada vez mais com os usos das novas tecnologias.

Desta forma, para nos ajudar neste sentido traçarei alguns pontos e espero que os caros colegas comentem dando sua parcela de contribuição para este nosso blog.

Numa sociedade cada vez mais conectada, ensinar e aprender podem ser feitos de forma muito mais flexível, ativa e focada no ritmo de cada um. As novas tecnologias desafiam as instituições e os educadores a sair do ensino tradicional em que o professor é o centro, para uma aprendizagem mais participativa e integrada, com metodologias de organização criativas, de forma que os discentes continuem aprendendo significativamente.
As novas tecnologias facilitam a comunicação, onde os alunos tornam-se protagonistas dos seus processos de aprendizagem, sendo assim esta combinação nos permitem uma necessária organização dos processos de ensino, com a flexibilidade da adaptação para cada aluno. Precisamos tornar esta organização flexível, com metodologias clara e distintas centradas nos alunos, na colaboração e na adequação a ritmos de aprendizagem diferentes.
Por fim, quero mais uma vez questiona-los: - Estamos nesta busca de conhecimento e saber, por Profissionalismo, Vocação ou Dom?
Eis a questão, e que não nos esqueçamos que para este tempo somos chamados a fazer a diferença num sistema que ainda vive deitado em berço esplêndido, e que paga o preço do atraso, por docentes que vivem fechados no mundo de suas próprias vaidades.

Sandro Gomes
Aluno 1º Semestre de Letras - UNEB





sexta-feira, 8 de outubro de 2010

EdUcAçãO e Políticas Públicas!

OLÁ, COLEGAS! OLÁ, AMIGOS!

A maioria de nós lembra-se com saudades do primeiro dia de aula de cada ano escolar. Dormir na noite anterior era difícil, e a ansiedade para rever os colegas e contar sobre as férias era enorme. Mas se tem uma coisa que dá saudades mesmo era o cheirinho dos livros e cadernos novos. Estrear os cadernos e agendas do ano exigia uma letra até mais caprichada e, se possível, os dados pessoais eram escritos com caneta de cor especial. Nós crescemos e trouxemos conosco os encantos vividos na
escola. Hoje chegamos à Universidade, uns mais cedos outros mais tarde, a fim de construir novos saberes e de contribuir com a Educação de nosso país.
Portanto, seja bem-vindo e bem-vinda a meu blog, ou melhor ao nosso blog, pois a partir de agora este também será nosso ponto de encontros e desencontros, de discussões e de crescimento.




Por que as mudanças são tão lentas na educação?

José Manuel Moran
Especialista em mudanças na educação presencial e a distância

Por que numa época de grandes mudanças sociais, elas acontecem de forma tão lenta na educação? Por que profissionais inteligentes se acomodam em rotinas, em modelos repetitivos, que muitas vezes causam pouca realização pessoal, profissional e econômica? Sem dúvida a educação depende de melhores condições de formação, remuneração e valorização profissional. Mas quando observamos instituições educacionais públicas e privadas de renome e que possuem relativamente boas condições de trabalho, ainda assim os resultados são muito inferiores ao desejável. Por que profissionais educacionais bem preparados demoram para executar mudanças pedagógicas e gerenciais necessárias? 
Mudanças dependem de uma boa gestão institucional com diretrizes claras e poder de implementação, tendo os melhores profissionais, bem remunerados e formados (realidade ainda muito distante). Mas um dos caminhos que pode esclarecer algumas dificuldades da mudança pessoal é que as pessoas têm atitudes diferentes diante do mundo, da profissão, da vida. Em todos os campos encontramos profissionais com maior ou menor iniciativa, mais ou menos motivados, mais convencionais ou proativos. Nas instituições educacionais – organizações cada vez mais complexas - convivem gestores e professores com perfis pessoais e profissionais bem diferentes.
Numa primeira análise, constatamos que existem, basicamente, dois perfis profissionais (com diferentes variáveis e justificativas): os automotivados e os que precisam de motivações mais externas.  Os automotivados são mais ativos, procuram saídas, não se detêm diante dos obstáculos que aparecem e por isso costumam realizar mais avanços a longo prazo. Os motivados externos são mais dependentes, precisam ser mais monitorados, orientados, dirigidos. Sem essa motivação externa perdem o ímpeto, quando aparecem dificuldades, ou quando o controle diminui. Os automotivados pesquisam e, com poucos recursos ou condições, constroem novos projetos. Os dependentes, nas mesmas ou melhores condições, preferem executar tarefas, obedecer ordens, realizar o que outros determinam. Os dependentes querem receitas, os automotivados procuram soluções. Por que uns são mais motivados do que outros? Uma das explicações, na minha opinião, é que os motivados procuram ou encontram um sentido mais profundo no que fazem na vida do que os dependentes, que encaram a educação mais como profissão e sobrevivência econômica, sem outros ideais que os orientem.