Oh! que saudades que tenhoDa aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
De Abreu, Casimiro. Meus Oito Anos.
Bem Vindos e Bem Vindas,
A este espaço que é nosso. Vou levá-los a uma viajem de risos e lágrimas, de encantos e desencantos, de amor e ódio, de encontros e despedidas, mas sobretudo de saudades de muitas saudades.Assim, amigo(a) viajante começo nossa aventura, recordando os percursos da minha existência, das viagem que fiz no mundo estudantil.
Lembro-me da minha primeira escolhinha, a Branca de Neve da foto postada abaixo, como foi difícil cortar o cordão umbilical, chorei muito nos primeiros dias, não queria ficar, tinha medo(risos), mais logo passou. Recordo também das aulas da sexta-feira minhas preferidas, era as aulas de recreação(banho de piscina). Tenho pouca lembrança a partir daí, talvez porque nada de bom tenha eu vivido ou porque apenas não lembro, enfim, não sei explicar.
Caro viajante, apertem os cintos, e sigamos a nossa viagem...
"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei
[...]
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.
Almir Sater e Renato Teixeira, Tocando em frente.
É nessa complexidade de emoções, frustações, carências, medos, abandonos que eu sigo a minha história. Como relatei acima nos anos de 1984 a 1986 estudei na Escolhinha Branca de neve, da 1ª a 3ª séries, e neste espaço de tempo "muito pouca coisa eu sei". No ano de 1987 estudei no Instituto Social de Irecê (no ISI) e lembro-me que foi nesta época que criei o gosto pelo esporte devido a minha professora de Educação Física, lembro também que foi neste mesmo ano que fiquei conhecido carinhosamente como "Cheiroso" (risos), porém, prefiro não comentar.
No ano de 1988 fui estudar no colégio dos meus sonhos, Colégio Cláudio Abílio Aragão - CCAA, embora tenha sido uma fase de frustações para mim e para minha mãe, pois, envolvido somente com área esportiva pouco me dediquei aos estudos e isso foi determinante para minha primeira derrota no âmbito escolar, importante ressaltar caro viajante que as escolhas que fazemos trazem conseqüências e muitas delas irreparáveis e esta foi uma em minha trajetória. Com a reprovação, fui transferido do CCAA para o Colégio Polivante de Irecê o que para mim era decepcionante, pois, o que era sonho agora era tristeza. Recordo que foi um aprendizado este momento, afinal na 3ª unidade já estava eu aprovado, sendo um dos melhores alunos daquela turma.
Bons ventos levaram-me, nos anos de 1990 a 1992, para o Centro Educacional Luiz Viana Filho ( o saudoso e extinto colégio de Dermir). Lá vivi momentos maravilhosos tanto na área esportiva (Copa Escolar) como nos estudos, boas notas, boas amizades, alguns bons professores. Trago a memória o Professor de Língua Portuguesa, uma pessoa muito capacitada, muito gente boa, uma figura. Suas aulas as vezes eram marcadas pelo cheiro forte de "uma boa idéia", lhe sugere algo este meu comentário? (risos) - adjetivos, substantivos, verbos... Melhor parar por ai e dar curso a nossa viagem, e seguir o fecho do desfecho do ano de 1992 que foi marcado pela retomada do sonho que fora interrompido em 1988. Ou seja, como fui um dos alunos destaque na área esportiva do Colégio Dermir recebi o convite por parte do Colégio CEII e do Colégio CCAA para ser aluno dos mesmos como bolsista integral, e mais uma vez como disse nesta viagem alguns quilometros (anos) atrás as escolhas trazem consequências, aquelas foram desastrosas e estas humm. Pois bem, não preciso dizer qual colégio escolhi, CCAA, e nele conclui meu Ensino Médio, nele até hoje sou lembrado por ex-alunos, professores e funcionários da minha querida e saudosa época estudantil.
Não foi fácil, mais uma vez quase perdi o rumo da viagem e me choquei no muro da ignorância, porém as pedras do caminho somos nós que a retiramos. E neste caso foram muitas as retiradas por mim, ora com ajuda dos colegas, da familia, dos professores, da direção e da própria vida que vai nos ensinando e moldando neste longo caminho que trilhamos. Ressalto a participação fundamental de algumas pessoas que neste processo viajante foi de fundamental importância para as minhas chegadas e partidas: - Soraia Pinto (Profª de Geografia), Evandro e Ednise (Profº de L.P.L.B e Redação), Profº Jorge Rodrigues e Eurídes, Profº Xeréu e Erivaldo (Profº Educação Física), Milena (Profª e amiga de Biologia), Hiltão (Profº de Matemática e Física), Rui Oliveira (Profº de Química), se me alonguei peço desculpas mais não posso deixar de registrar outras pessoas como por exemplo: Silvio, Helma, Karol, Glácia meus grandes companheiros (lágrimas), perdão pelas emoções que povoam minha existência e fazem reluzir uma imagem filmica em meu ser e que permitem lembrar o olhar de cumplicidade/amizade que nos rodeavam e que incentivavam os belos sonhos sonhado por nós. Há não posso deixar de relatar que foi neste estágio de vida e viagem que encontrei o "amor"(ihuuu, risos), é conheci a minha esposa no CCAA em 1993 e até hoje estamos juntos na construção de uma vida feliz.
Meu amigo viajante cheguei ao final da segunda etapa conforme fotos postadas abaixo, pensei ser o fim mais esta é outra parte que convido a você acompanhar na pagina de minha formação acadêmica.
[...]
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada...
Raul Seixas, Guita.
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