quarta-feira, 13 de abril de 2011

Meu olhar reflexivo sobre a UNEB!

O olhar sobre a UNEB que tenho aprendido a enxergar.


Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus Ressuscitado. Mas eles não o reconheciam, os seus olhos estavam “vendados”, o olhar daqueles discípulos estava reduzida a complicada arte de enxergar(ver), tinham visão perfeita mais nada viam diante do ressuscitado, mas subitamente ao partir do pão, “seus olhos se abriram” e o reconheceram. É a partir deste texto bíblico que pretendo relatar meu olhar sobre a UNEB.
Imaginar que há um ano atrás apenas enxergava a Universidade, assim como aqueles discípulos que conviviam com o Mestre e durante toda a convivência com ELE apenas o enxergaram, porque meus olhos eram apenas ferramentas usadas para uma função prática incapaz de admirar as belezas além muros. Era o ver em velocidade de carros que não me permitia olhar a mística do universo acadêmico, que só pode ser compreendida quando os passos do olhar tornam-se as “janelas da alma” e perdem a pressa.
Desde que cheguei aqui na Uneb tenho procurado fazer a experiência de Cristo, que era de olhar a todos e tudo nos olhos e contemplar a sacralidade secreta da vida em estruturas singelas, bem verdade que em alguns aspectos a criação que contemplo (UNEB) requer da minha parte um olhar “critico” para uma construção de sentido, assim como o olhar que procuro fitar, às vezes se perdem na imperfeição do meu órgão de sentido, decretando assim muitas vezes a morte das coisas ou das pessoas, por não ser capaz de enxergar beleza e de entender a lógica da criação.
Meu desejo nesta Universidade do Estado da Bahia, é de seguir um caminho que me leve a registrar na memória a beleza que meus olhos possam examinar e que não posso aprisionar, porque a “uneb que tinha no meio do meu caminho”, tornou-se a UNEB dos olhos que moram na caixa dos brinquedos das crianças e que se transformam em órgãos de prazer para brincar com os que veem, olhar pelo prazer de amar e fazer amor com o mundo numa breve brincadeira redentora que abracei, para suprir os vãos da minha banalidade cotidiana e transforma-la numa epifania divina.

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